quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Prisão


Tem tanta forma de se prender: por amor, por escolha, até mesmo por negligência. Mas eu não consigo me conformar com a prisão inconsciente, aquela prisão psicológica que nos congela, que não nos deixa enxergar que existe um caminho alternativo que é capaz de nos proporcionar muito prazer e principalmente menos dor!
Eu sinto que as minhas prisões psicológicas estão muito ligadas a culpa, como uma forma de punição. A sensação que tenho é de estar amarrado e sobre um trilho, do qual eu não tenho controle algum. Eu até tenho os olhos abertos, vejo as outras opções descaminho, mas não tenho a mobilidade nem a força que preciso para mudar o rumo e sair destes trilhos que continuam me conduzindo.
Penso, e repenso e esbarro na mesma resposta, a culpa. Tem um ditado que me leva direto a ela: "A semeadura é uma escolha, mas a colheita é uma obrigação." No entanto eu insisto em colher os resultados permeado de uma culpa que não sei ao certo de onde vem, e isso torna o meu caminho penoso, sofrido.
Quem me conhece vai dizer: "Claro que você sabe de onde vem esta culpa..." E realmente eu sei, só que sei também que deste lugar que ela vem, a razão me mostra que não faz o menor sentido, no entanto, algo mais forte que a razão, não permite que eu abra mão dela e siga pelo caminho diferente, é sempre o mesmo.
Bem, eu estou na busca de um antídoto para esta prisão, mas gostaria muito de deixar aqui uma dica para quem talvez tenha mais força que eu: não se prenda na culpa, no padrão, ou até mesmo na preguiça, vá e seja feliz, curta, divirta-se aproveite e desamarre tudo, no final o que conta mesmo é o que foi vivido, experimentado e bem curtido!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Memória de um beijo roubado


Te roubei este beijo num momento de nossas distrações!!!! 
Não lembro também, mas sei que roubei, pois o te gosto não sai da minha memória!
Talvez uma memória falha, talvez criativa... Mas com certeza, bondosa e amiga.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Nunca pensei que fosse assim, tão difícil!

Penso, ensaio, faço rascunhos e tudo mais e nada sai!

Por que será que é tão difícil expor através da escrita os nossos pensamentos?

Mas agora, aos vinte e oito minutos do dia quatorze de maio de dois mil e nove eu simplesmente paro na frente do meu notebook e escrevo. Talvez por estar tão preocupado com quem lerá minhas ideias, eu me vejo tentando impressionar, no lugar de apenas satisfazer o meu desejo de escrever. 

Liberdade - acho que está deve ser minha primeira preocupação! Devo me sentir livre para simplesmente escrever. É engraçado pensar em liberdade quando se está escrevendo, pois me vejo num trilho, como os trilhos de trem, preciso escrever uma palavra após a outro, numa linha que se encerrará num paragrafo. Mas, acho que der repente eu resolver romper 
e
passo

escrever 
uma 
palavra
em
cada 
linha 
não 
exatamente 
no  mesmo   lugar .

Liberdade - Ainda não estou acostumado com isso, me sinto muito bem treinado para ser um eterno cumpridor de regras, acho que isso facilitará minha forma de me expressar pela escrita.
.
.
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Três linhas de puro silêncio interior!
Isso me diz que está na hora de parar.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Definindo um início

"Hoje!"

Este é o meu humilde início como escritor.

Assisti a uma palestra promovida pela Academia Internacional de Cinema e a Livraria Cultura onde participaram: Marcelo Carneiro, Nelson de Oliveira e Marcia Tiburi. Ouvindo a palestra e percebendo as ideias que vinham à minha mente, fiquei encantado ao descobrir que eu poderia simplesmente começar.

De tudo o que ouvi, o que ficou muito claro é que, de início eu simplesmente posso escrever exatamente o que bem entender. Não preciso necessariamente de formas, de modelos prontos ou mesmo de uma grande ideia, o que preciso é vontade de escrever, poder escrever e garantir o que escrevo.

Acho que concordo com a Marcia quando ela disse, mais ou menos, que escrever é colocar pra fora uma masturbação mental, na verdade não lembro bem se ela falou isso quanto a escrita ou quanto a filosofia, mas pra mim funcionou, eu vivo numa masturbação mental, no melhor sentido da palavra, pois após tantos vai e vem de pensamentos conexos e também desconexos eu chego a muitos orgasmos de ideias e conclusões. No entanto tudo isso se perde pois não tenho onde fixar tudo o que crio nesta ejaculação.

A partir de "Hoje!" pretendo encontrar na arte de escrever uma forma de manter estas ideias e quem sabe, com elas, criar e aprimorar outras tantas ideias.

Bem vindos todos que quiserem me acompanhar nesta nova aventura.